Maria Cereja

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

guerra duvidosa

Creio que desde a última semana de Julho, sim, foi na última semana de Julho que se tornou evidente que as instalações do Departamento Técnico estavam a ser invadidas por aquilo que, com alguma certeza, é uma comunidade de formigas com morada num qualquer rodapé com vistas para o soalho dos gabinetes.
Facto importante é que desde então, além de estar continuamente comichosa, venho descobrindo uma série de ocorrências que tendem a confirmar a tese de guerra.
Nos corredores é visível a agitação das tropas que, quase camufladamente, traça linhas escuras no pavimento...ora por baixo da fotocopiadora...ora a caminho da casa de banho...

Perdidos no meu monitor vão aparecendo estranhos pontos finais onde tenho a certeza que deviam estar vírgulas...o teclado prime-se sozinho e num dialecto estranho mensagens que quero de paz atafulham-se no desktop...
Rumores dizem já haver agentes infiltrados na máquina do café.
Tornou-se agora claro que é demasiado possível que tenha comido uma formiga, facto este que além de não me agradar foi no mínimo considerado hostil...
A Sra. da limpeza contou-me também que viu, com os seus dois olhos, que Deus lhe deu, e que a terra há-de comer, umas quantas bêbadas de café...
Pelo sim pelo não, tenho queimado pauzinhos de incenso (e as calhas eléctricas onde os entalo), como forma de me manter alheia ao conflito e de preservar o doce que ainda há em mim...mas a dúvida está instalada porque a cada vez que sinto uma brisa ...que bata leve levemente...como quem chama por mim...gente não é certamente mas uma formiga do café...

Dali


Depois de Figueras... uma exposição e um espaço que ansiava por visitar...
Dali...via-se o rio...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

com prioridade

...e assim se trocou paredes de coura por um candeeiro de tecto para sala...