
terça-feira, 22 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
corte de ralações
...abaixo o ralador...
e a cenoura...
e a cenoura no ralador...
e o dedo na cenoura...
e a cenoura no ralador...
e o dedo na cenoura que estava no ralador...
e o dedo no ralador...
auuuuuuu....
abaixo o (rala)dor...
e a cenoura...
e a cenoura no ralador...
e o dedo na cenoura...
e a cenoura no ralador...
e o dedo na cenoura que estava no ralador...
e o dedo no ralador...
auuuuuuu....
abaixo o (rala)dor...
terça-feira, 1 de abril de 2008
horas de verão
...cedo...
...
Enquanto vi o meu botia palhaço desaparecer nas águas bravas do autoclismo pensei que ainda que a sua existência tenha sido breve talvez o devesse ter enterrado no cebolinho…seria mais digno(?)…
O botia era um peixe giro que emigrou para o meu aquário em busca de caracóis perdidos…acho que não se chegou a integrar…à parte do investimento avultado que fiz nele, marca-me o facto de a sua morte ter sido assistida por mim, impotente, que o vi deixar de lutar…
...depois...
...
O chão da sala ainda se mostra avermelhado do tinto e dos cacos do copo ferido que a madrugada matou…era um copo balão…dos das ocasiões especiais…dos das ocasiões que gostávamos que tivessem sido especiais…apanhei-lhe os vidrinhos manchados de sangue e deitei-os no saco do lixo orgânico...talvez o vidrão fosse a opção mais acertada mas está tanto frio lá fora…está tanto frio lá fora…
...mais tarde...
...
Dói nas costas e no dedo do pé, no sitio onde tinha a unha que perdi numa pancada anónima enquanto fazia uma bolonhesa vermelha…confunde-se o sangue com o tomate e após minutos longos de inconsciência o drama chega sob a forma de uma sandália…
...no verão!...
...
...
Enquanto vi o meu botia palhaço desaparecer nas águas bravas do autoclismo pensei que ainda que a sua existência tenha sido breve talvez o devesse ter enterrado no cebolinho…seria mais digno(?)…
O botia era um peixe giro que emigrou para o meu aquário em busca de caracóis perdidos…acho que não se chegou a integrar…à parte do investimento avultado que fiz nele, marca-me o facto de a sua morte ter sido assistida por mim, impotente, que o vi deixar de lutar…
...depois...
...
O chão da sala ainda se mostra avermelhado do tinto e dos cacos do copo ferido que a madrugada matou…era um copo balão…dos das ocasiões especiais…dos das ocasiões que gostávamos que tivessem sido especiais…apanhei-lhe os vidrinhos manchados de sangue e deitei-os no saco do lixo orgânico...talvez o vidrão fosse a opção mais acertada mas está tanto frio lá fora…está tanto frio lá fora…
...mais tarde...
...
Dói nas costas e no dedo do pé, no sitio onde tinha a unha que perdi numa pancada anónima enquanto fazia uma bolonhesa vermelha…confunde-se o sangue com o tomate e após minutos longos de inconsciência o drama chega sob a forma de uma sandália…
...no verão!...
...
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